A barata verde
Em
um moderno vilarejo, vivia um garoto muito inteligente chamado Stall. Esse
garoto era um grande inventor. Desde novo era fascinado por ciência e
tecnologia. Stall não tinha muitos amigos, porque passava o dia todo estudando,
pesquisando e inventando equipamentos ou objetos úteis para suas funções
diárias.
Uma
vez por semana, Stall gostava de sair caminhando por aquele vilarejo, chegando
até aos lugares mais isolados. Ele ia desde os lugares mais baixos aos picos
das colinas, escavando, coletando pedras e capturando insetos estranhos.
Stall
pesquisava muito sobre as substancias produzidas por esses insetos. Também
queria obter conhecimento sobre suas formas de comunicação. Deste modo ele
ficou focado em fazer uma busca por insetos com grandes antenas. Ele queria
saber se os insetos a usavam para se comunicar.
Assim,
ele saiu cedinho ao campo para fazer suas coletas. Desta forma ele encontrou
uma espécie muito estranha! Ele encontrou uma barata verde brilhante. Pelo
menos era bem semelhante a uma barata. Ele pensava que poderia ser apenas uma
espécie mutante.
Stall
capturou aquela coisa semelhante a uma barata, colocou-a no vidro e levou para
o seu laboratório ou lugar de bugiganga. Stall fez vários testes com sua barata
verde. Ela apenas agia como uma simples barata mesmo. Stall encheu o vidro de
doces para ela comer e se desenvolver.
Ao
passar alguns dias, Stall percebeu que aquela barata não se alimentava, e
estava ficando cada vez menor. Por isso ele a soltou, e foi dormir. Enquanto
Stall dormia, aquela criatura desconhecida subiu até a mesa e agarrou a uma
ponta de lápis e começou a desenhar.
Ela
desenhou dois bambus fincados no pico de uma colina com fios de cobre que
desciam do alto dos bambus até suas anteninhas. Também desenhou uma tempestade
com raios que atingiam aqueles fios de cobre. Mostrando que a carga elétrica
era absorvida por suas antenas.
Assim, quando Stall acordou e observou aqueles desenhos, ele logo percebeu o que aquela criatura não identificada queria. Stall fez tudo semelhante ao desenho, só estava faltando a tempestade. Mas, no fim da tarde o tempo fechou e começou a relampear. Então Stall afastou um pouco daquele local e passou a observar tudo de certa distância, visto que a tempestade estava se aproximando e era muito perigoso ficar ali.
De
repente, no meio daquela tempestade, um raio atingiu os fios de cobre e uma
grande carga elétrica foi absorvida por aquela barata verde brilhante.
Aquela
coisa semelhante a uma simples barata ficou gigante. Ela era uma nave
alienígena que precisava de energia. Então ela mudou de forma e começou a
sobrevoar aquele vilarejo. Todos ali ficaram aterrorizados! Só Stall estava
fascinado! Pois para ele era um sonho realizado.
Depois,
aquela nave pousou suavemente. E, de dentro dela saiu um ser dourado com asas
semelhante a uma rainha cupim. Aquela criatura espacial presenteou Stall com
uma grande variedade de equipamentos tecnológicos e informações sigilosas para
ele guardar somente para si.
Dessa
forma ele poderia ser o cientista mais renomado e o inventor de maior sucesso.
Mas, ele não quis nada disso. Ele valorizava mais as descobertas e as surpresas
ao buscar por respostas, do que ser reconhecido pela sociedade. Ele bem sabe
que apesar de ter grande sabedoria e informações valiosas, não atinge nem 1% de
todo o conhecimento que há em tudo que há.
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